sexta-feira, 14 de setembro de 2007

sem-sentido-sensível

Exalo meu halo,
Hálito e brisa.
Destilo motivos.
Ouço breves canções.
Meu coração bate,
Me atropela.
Minhas mãos desgovernadas
Não me seguram.
Exalo, destilo, verto,
Sem cessar.
Não entendo esperar.
Finjo palavras
Para preencher o vácuo.
Me desconcentro, não me conecto.
Bate, bate, bate
O músculo involuntário.
Calo - gelo na alma.
Exalo para dentro.
Por fora serena,
Por dentro sirenes.
Eu olho para os lados,
Procuro envergonhada
o que me prometeste.
Saio desconcertada.
Rio, apesar de tudo...

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