sábado, 17 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Meu anjo da guarda é uma linda cachorrinha (em homenagem à Nina: 1992 - 2004)

Uma vez escrevi um poema que se perdeu... ele falava das nuvens (nuages - era em francês) que eram os pêlos brancos da minha querida Nina. As letras se perderam, talvez elas nem dissessem nada sobre o amor que sinto (ainda sinto) por ela...
Lágrimas lavam meus olhos... lavam meus olhos de tudo que existe de feio e sujo no mundo, porque a lembrança dessa minha amiga enche meus olhos de tudo que é bonito e bom, de tudo que é puro e verdadeiro como o carinho que existiu (e ainda existe) entre nós duas...
Hoje ela faria 16 anos, a Nininha, cachorrinha mais doce que já conheci - a única vez que a vi brava foi ao enfrentar um pastor alemão que tinha o dobro do tamanho dela!
Nos conhecemos quando eu ainda tinha onze anos, me acompanhou até os 23... passamos por muitas coisas juntas! De seqüestro e greve de fome (não comi nada até que me entregassem ela de volta!), pé quebrado (correndo atrás dela em volta da mesa), primeiro namorado e ciúmes (ela era taurina!) até o dia em que ela amanheceu, de repente, com vontade de ir conhecer outros lugares e, antes de ir embora, me acordou com seu chorinho meigo para se despedir... foi quando eu experienciei pela primeira vez a saudade que a morte traz.
Deixo aqui essa homenagem a ela, em nome da eternidade e da sinceridade da nossa amizade... e agradeço pela suave brisa que me acaricia com o som mudo do sorriso dos seus olhos cor de mel ...
Sei que ela estará sempre comigo de alguma maneira...