Pausa.
Breve, semibreve?
Contratempo.
Con-fusa, di-fusa.
Col-cheia de vontade,
Sustenida, assutada e temida
forte e fraca...
Pausa.
Pulso fora de compasso.
Metrônomos me enervam:
sou fora do bom tom e do tempo...
Minha tônica dominante é sensível,
Nem maior ou menor do que eu sou,
sem fugas,
somente sinfonias e amantes noturnos
Prelúdios sem dó,
canções adocicadas em sol
Sonata acordada,
em um minueto apaixonada:
Fermata desmedida.
Ser solo é triste,
Dueto é melhor...
Pausa...
Pausa...
Pausa...
Na pauta: o silêncio.
Um comentário:
Essa com certeza é a minha poesia favorita de todas que você já escreveu...
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