Depois de não pensar durante dias, de terem evaporado silenciosamente suas lágrimas, de ter brotado dentro de si um sorriso sereno, agradecido ao acaso que bem sabe o que faz, ela resolveu começar de novo, escrevendo: Eu confio...
E, de repente, o peso, os suspiros vacilantes, o nó na garganta azul clara esvaneceram-se, como um pássaro que é solto e voa livre sem saber pra onde vai, como um rio que chega ao mar e se dissolve na imensidão, como uma gota de chuva que penetra o solo sedento da saliva do universo... como um vislumbre da verdade mais profunda, que desaparece em menos de um segundo...
Então, guardou sua pena e foi viver os doces momentos dos quais a vida é feita.
Um comentário:
Cada vez melhor e mais verdadeiro tudo que você escreve... Quem estásem palavras sou eu... :***
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