sexta-feira, 4 de abril de 2008

Em casa

No meu colo te calas para o mundo
e silencias minha agonia.
Saboreio o doce da tua alma,
Profundamente, sem pensar.
Profanamente me elevo,
por baixo de ti.
E me inocento nos teus beijos...
Quanto mais meu corpo se cansa
eu inteira descanso nos teus abraços,
nos teus olhares incógnitos
que já não precisam dizer mais nada
se, naquele momento, olham para mim.
Inexiste o tempo e os lugares, então...
E eu me sinto mansamente feliz,
como se chegasse em casa
depois de muito tempo
ausente de mim mesma...

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