terça-feira, 18 de janeiro de 2011

“Jackpot” (ou o amor não é um jogo)



Nunca tive sorte no jogo.
E por não ter querido aprender a jogar, criei essa mania de arriscar todas as minhas fichas de uma vez, porque para mim, viver não é uma questão de ganhar ou perder, e sim de ser inteira: “full house”, “all-in”.
Diz o ditado que: azar no jogo, sorte no amor. Sim, desde que o amor não seja visto como um jogo. Afinal, no jogo o outro é um adversário. No amor, se isso acontece: “drawing dead”- está tudo perdido! 
No amor não se pode ser calculista, não há blefe: os olhos não conseguem mentir, as faces ruborizam enquanto as mãos tremem de emoção e as palavras se embaralham na boca que só quer o beijo.
O jogo é poder. O amor é se perder.
Pelo menos é nisso que eu quero continuar apostando.

Glossário para os que, como eu, são leigos na arte do jogo:

Jackpot
Um prêmio atribuído a um jogador que cumpre uma série de pré-requisitos. Por exemplo, alguns cassinos atribuem um jackpot a alguém que obtém uma quadra ou superior e perde.
Full House
Uma trinca e um par. Também conhecido como Full Hand ou Full.
All-in
Ir fundo. Quando um jogador aposta todas as suas fichas em uma determinada mão.
Drawing dead
Tentativa de projeto para uma mão que mesmo bem sucedido não tem hipotese de ganhar o pot.

2 comentários:

Anônimo disse...

ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Anônimo disse...

llllllliiiiiiiiiiiiiiiinnnnnndddoo