Olhando o mar do Arpoador:
Todas simplesmente querendo chegar ao mesmo ponto: o lugar onde abraçam apaixonadamente os rochedos imóveis e impassíveis.
Elas espalham-se brancas e ruidosas e se beijam em redemoinhos de água-marinha.
Os rochedos continuam ali, recebendo esse carinho louco, que devagar,aos pouquinhos, os transforma profundamente.
É assim essa história de amor
Em que cada um não pode ser nem mais nem menos do que é,
Nem tampouco dar mais ou menos do que lhe é possível.
As ondas não podem fugir da sua natureza apaixonada
E as pedras não podem se furtar da sua existência compassiva.
Assim é.
Quem poderia perceber isso num simples e rápido olhar?
E por isso eu poderia ficar por horas admirando contemplativa
Quem poderia perceber isso num simples e rápido olhar?
E por isso eu poderia ficar por horas admirando contemplativa
Esse casamento ancestral tão bonito e verdadeiro...
Um comentário:
Espetacular, Tá... Muito em comum nosso olhar...
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