quarta-feira, 25 de junho de 2008

Em homenagem ao Rajneesh, ao herói e a Bob Marley

Estou viva! - gritou dentro de si para si.
"O líquido tinto da terra ainda corre deliciosamente nas minhas veias, aromas amadeirados servidos em taças de metal frio inflamam meu fogo entusiasta. Sangue quente... Estou viva... Em cada um dos cinco elementos que me compõem."
Seus dedos ansiosos e contentes buscavam letras que pudessem expressar um pouco da sensação que havia provado há um minuto atrás: a de se sentir viva e de saber, em um lampejo passageiro e misterioso, que não precisava haver motivo algum para se estar vivo.
Sentir isso era a plenitude de simplesmente ser! Talvez fosse essa a plenitude sobre a qual haviam comentado alguns gurus, desses que falam bem "slowly"...
Sentir aquilo deveria ser comum como respirar: afinal para os gurus, o encantador e o mágico não deveriam passar de cotidianeidades... segundo eles, a plenitude deveria ser nosso estado de espírito mais constante... isso é o que dizem certos gurus...
E talvez estejam mesmo plenos de razão...

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