quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Maré cheia

Lágrimas e dor – sal
Alegria e delírios – água
Vales de suculentos desejos
Rios de inúmeros infortúnios e de sorte
Derramando-se e diluindo-se:
correnteza se libertando do caminho reto, intransigente
se transformando em ondas ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Há mar então...
Águas que evaporam e precipitam continuamente
(Amor precipitado dói,
Amor evaporando faz sofrer, ou liberta).
Há mar em prosa
Há mar em versos...
E no mar milhões de vidas luminosas...
Água viva e constelações...
* Estrelas no mar * , * céu submerso *
Flores de pedra e corais
no mar todas as vidas...
em mim também mar,
índigo índico oceano infinito de prazeres...
mar vermelho de sangue quente passeando assustado nas minhas veias
Pacífico oceano do descanso...
no suspiro satisfeito do depois.
Maré cheia, tsunami...
Maremoto e sereia...
Maresia, maré mansa...
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Ah... e se me amares...
No meu mar náufrago ou navegante?
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
(É mergulhar ou largar!)

Um comentário:

Moça dos Ventos disse...

Adorei Thata!
Muito bom este seu cantinho! Adorei este escrito. agradeço e continuo a leitura. beijo